Enlouquecia Néstor tudo o que estava a acontecer no seu quarto repentinamente encantado. Sabia que o que estavaa asuceder ali naquele momento era um segredo de um valor incálculável, um brinquedo único com o qual era chamado a divertir-se dali em diante sem que ninguém soubesse, sob pena de se quebrara o feitiço e desaparecer para sempre o agradável êxtase que o mantinha preso pelos cinco sentidos à pele, aos seios, ao pescoço, aos lábios, ao cabelo, às pernas, a todo o corpo de Ela.
A. Marcelo
memory
quinta-feira, maio 17, 2007
sábado, maio 12, 2007
quarta-feira, março 29, 2006
Perguntas e Respostas
"Eu sempre perguntava coisas tontas,
é certo. Perguntava, por exemplo,
se voltarias a amar-me tanto
como nos dias do amor mais jovem,
ou mesmo mais, ou mesmo mais que nunca,
mesmo mais que a nnguém, e se serias
capaz de confessá-lo ante qualquer.
É certo, perguntava coisas tontas,
não merecia uma resposta séria.
Aquele ser, mais escuro que a noite
mais escura da alma, respondia
sem olhar-me nos olhos:- nunca mais"
Amalia Bautista
"Eu sempre perguntava coisas tontas,
é certo. Perguntava, por exemplo,
se voltarias a amar-me tanto
como nos dias do amor mais jovem,
ou mesmo mais, ou mesmo mais que nunca,
mesmo mais que a nnguém, e se serias
capaz de confessá-lo ante qualquer.
É certo, perguntava coisas tontas,
não merecia uma resposta séria.
Aquele ser, mais escuro que a noite
mais escura da alma, respondia
sem olhar-me nos olhos:- nunca mais"
Amalia Bautista
sexta-feira, março 24, 2006
O Incrédulo
" Diz-me que não estou enamorada,
às vezes apetece-me jurar-lhe
que esqueceria o sol entre os seus braços
ou quereria estar a beijar sempre
seus lábios ou que não me importa o tempo
ao olhar-me escuro, fixo, louco.
Porém de quê me serviria tanto?
Não acreditaria uma palavra".
Amalia Bautista
às vezes apetece-me jurar-lhe
que esqueceria o sol entre os seus braços
ou quereria estar a beijar sempre
seus lábios ou que não me importa o tempo
ao olhar-me escuro, fixo, louco.
Porém de quê me serviria tanto?
Não acreditaria uma palavra".
Amalia Bautista
quinta-feira, março 23, 2006
memory
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